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Até 2 de agosto, Brasília recebe motociclistas de todas as partes do mundo para o Capital Moto Week, o maior festival do gênero da América Latina. O evento, que ocorre no Parque de Exposições da Granja do Torto, deve reunir cerca de um milhão de pessoas, 340 mil motos e 1,8 mil motoclubes nacionais e internacionais.
O festival é um verdadeiro ponto de encontro entre pessoas apaixonadas por moto, que vivem e respiram esse universo sobre duas rodas. A programação deste ano inclui 107 shows de rock, ativações interativas com o público, parque de diversões, lojas de artigos e utensílios para motos, além de uma área destinada aos motoclubes e motogrupos participantes da edição.
Entre eles, um grupo em especial se destaca: as Ladies Of The Road, mulheres que transformaram o ato de pilotar em força e conexão. A coluna Claudia Meireles foi até a Cidade da Moto para conhecer um pouco mais sobre elas.

Ladies Of The Road
Fundado em 2010 por nove amigas em São Paulo, o Ladies Of The Road surgiu com o intuito de ser um espaço para reunir e acolher mulheres que compartilham a paixão pela estrada. O que começou com encontros informais, hoje reúne mais de 1.300 pilotas espalhadas pelo Brasil e exterior, de diferentes idades, estilos e profissões.
Conectar, fortalecer e incentivar a presença feminina nas pistas — essa é a missão principal. Viajar sozinha, para elas, é quase impossível: basta anunciar o destino que sempre tem alguma “lady” pronta para ajudar com o planejamento de rota, dicas de segurança, casa para repouso e companhia para a estrada.
“A integração do grupo está em praticamente todas as cidades e estados. Quando nós estamos viajando, sempre tem uma ‘lady’ que vai te receber e apresentar a estrada. A gente acaba virando uma família. É muito interessante”, ressalta Fabi Cardoso, integrante do grupo.
Assista ao vídeo das Ladies Of The Road:
Além disso, o grupo também organiza passeios de mototurismo, um estilo de viagem guiado pelo espírito de aventura, liberdade e descoberta, com o objetivo de explorar novos lugares, paisagens e cultura.
As rotas vão de bate-voltas para cafés da manhã em outras cidades a viagens internacionais. Toda essa organização conta com o apoio de 15 embaixadoras regionais, que atuam como ponto de contato e articulação local.
“Tudo que nós fazemos é pela vontade de estarmos juntas nessa vocação para a estrada. O que nos encanta é a liberdade quando você sobe em cima de uma moto”, resume Alice Castro, uma das pioneiras do grupo e antiga embaixadora do DF.
O grupo não adota regras específicas para admissão. Qualquer motociclista mulher pode participar, desde que pilote motos de alta cilindrada acima de 600cc. A exigência, no entanto, tem justificativa: segurança nas viagens de longa distância.
“Nosso objetivo é ir para a estrada, então, é muito difícil uma moto de baixa cilindrada nos acompanhar nas viagens de longa distância, a pessoa vai acabar ficando para trás. Precisamos de uma moto que tenha um motor mais potente, é isso que nos dá a confiança de pegar estrada”, explica Lilham Martins, atual embaixadora do Distrito Federal e Goiás.
Irmandade sobre duas rodas
Durante a entrevista, a coluna acompanhou um dos momentos mais simbólicos do grupo: o “batismo” de uma nova integrante. A brasiliense Géssica Cavalcante, motociclista há dois anos, foi oficialmente recebida pelas “ladies”.
“Estou muito feliz! Para mim, é uma honra estar aqui com as meninas. A recepção foi maravilhosa e o mundo do motociclismo é isso: a galera unida, né? Muita gratidão por estar aqui”, pontua Géssica.
Confira os cliques da noite, pelas lentes de Gustavo Lucena:










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