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No zoológico Western Plains, em Dubbo, na Austrália, uma dupla inusitada tem chamado atenção. Um filhote de guepardo-fêmea e um de cachorro foram unidos ainda bebês e passaram a viver como irmãos adotivos. A estratégia faz parte de um plano dos tratadores para garantir o desenvolvimento emocional da felina.
Rozi, uma guepardo-fêmea de 5 meses, nasceu prematura em fevereiro e enfrentou complicações de saúde logo após o parto. A mãe, Siri, não produziu leite, obrigando a separação entre elas. Como o isolamento seria necessário por 18 meses, os cuidadores decidiram buscar uma solução.
A alternativa encontrada foi trazer Ziggy, um cão mestiço de labrador, kelpie e collie. Doado por uma família local, o filhote foi apresentado a Rozi quando ambos tinham pouco mais de 2 meses de vida. Em duas semanas eles já brincavam e conviviam como se fossem da mesma espécie.
De acordo com os tratadores, a interação tem permitido que Rozi desenvolva comportamentos típicos que teria ao lado de irmãos biológicos. A convivência também ajuda na preparação da guepardo-fêmea para futuros programas de reprodução, nos quais a socialização é essencial.
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Ziggy: companhia canina
Ziggy atua como um “irmão postiço”, estimulando Rozi a brincar, explorar o ambiente e reagir a diferentes estímulos. A presença do cão evita que a filhote cresça isolada e despreparada para a vida adulta, mesmo vivendo em cativeiro.
Essa técnica não é nova no zoológico. A própria mãe de Rozi também foi criada com a ajuda de um cachorro, nesse caso, uma cadela chamada Iris. Segundo os responsáveis, a experiência teve bons resultados, principalmente no desenvolvimento reprodutivo da chita.
Cuidadora Kaitlyn Doherty no Western Plains Zoo, zoológico localizado na cidade de Dubbo, na Austrália
Importância da socialização para os animais
A socialização com outros filhotes nos primeiros meses de vida é essencial para o bem-estar de guepardos em zoológicos. Sem esse convívio, eles podem apresentar dificuldades comportamentais e reprodutivas no futuro.
A previsão é que Rozi e Ziggy se separem entre os 12 e 18 meses de idade, fase em que as fêmeas da espécie se tornam solitárias. Ainda assim, o zoológico planeja manter o vínculo entre eles, com visitas ocasionais após a separação.
Rozi tem genética considerada valiosa e poderá integrar programas de reprodução no futuro. Já Ziggy será adotado por um funcionário do zoológico, mas continuará desempenhando papel importante até o momento certo de se afastar.
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