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Por meio de uma nota, a Secretaria Extraordinária da COP30 informou que representantes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), do governo brasileiro e do governado do estado do Pará se reuniram nesta sexta-feira (1º/8) para discutir o conjunto de ações voltadas à realização do evento. O encontro acontece após o pedido de pelo menos 25 países para que a conferência não seja realizada em Belém, no Pará, devido à alta nos preços das diárias de hotéis.
Responsável pela organização da COP, a secretaria reiterou seu compromisso com a realização de uma conferência climática ampla, inclusiva e acessível.
“O plano de acomodação está sendo implementado em fases, com prioridade, nesta etapa, para as delegações que participarão diretamente das negociações oficiais da COP30”, afirma o texto.
Atualmente, estão disponíveis 2,5 mil quartos individuais com tarifas fixadas entre US$ 100 e 600. De acordo com a nota, a política de hospedagem foi estruturada da seguinte forma:
- 15 quartos individuais por delegação reservados para 73 países classificados pelas Nações Unidas como Países Menos Desenvolvidos (LDCs) e Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (PEIDs), com tarifas entre US$ 100 e US$ 200;
- 10 quartos individuais por delegação, com tarifas entre US$ 220 e US$ 600, foram disponibilizados para os demais países.
As reclamações contra os valores foram confirmadas pelo presidente da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, André Corrêa do Lago, nessa quinta-feira (31/7).
De acordo com a Folha de S.Paulo, entre os países que pediram que o evento não seja realizado em Belém estão a Áustria, Bélgica, Canadá, República Checa, Finlândia, Holanda, Noruega, Suécia e Suíça.
A conferência do clima da ONU está marcada para 10 a 21 de novembro em Belém, no Pará. Segundo Lago, os países membros “manifestaram de fato e saíram a público para dizer que a questão do preço dosa hotéis é uma preocupação”.
Ele alega que os hotéis, em Belém, chegam a cobrar diárias até 10 vezes mais caras do que o normal.
De acordo com Lago, o governo brasileiro está tentando convencer os hotéis a baixar os preços, mas a legislação não permite a imposição de limites. “Os esforços continuam, mas eu acredito, talvez, que os hotéis não estejam se dando conta da crise que estão provocando”, disse o presidente da COP30.
O presidente alegou que “há um sensação de revolta, sobretudo por parte dos países em desenvolvimento” por causa da alta dos preços que estão sendo cobrados.
No início do mês passado, o Planalto realizou uma reunião para discutir problemas relacionados à hospedagem, incluindo os preços abusivos, segundo apurou o Metrópoles por meio da coluna do Igor Gadelha.
Uma nova reunião está agendada para o próximo dia 11 de agosto, com o objetivo de dar continuidade ao diálogo sobre o conjunto de ações para a realização da COP30.