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Rewrite this title naturally: Adidas reforça possível aumento de preços nos EUA após tarifas



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O CEO da Adidas, Bjørn Gulden, voltou a falar sobre um possível aumento de preço nos produtos da marca esportiva alemã para o público dos Estados Unidos. A medida, ainda sem novos valores definidos, é resultado das tarifas impostas pelo presidente estadunidense, Donald Trump, às exportações de outros países para os EUA. Com elas, os custos da empresa aumentarão em US$ 230 milhões no segundo semestre.

Vem entender o caso!

Sacola da Adidas - Metrópoles
Depois de comentar sobre um provável aumento de preços nos produtos da Adidas para os Estados Unidos, o CEO da marca alemã voltou a tocar no assunto recentemente

Aumento dos preços da Adidas nos EUA

Bjørn Gulden já havia falado sobre aumentar os preços para o público estadunidense em abril, dias após Trump anunciar as tarifas. O principal motivo seria o fato de que “quase nenhum” dos produtos da empresa é fabricado em solo americano. Agora, ele adiantou que a ideia é manter os preços de produtos conhecidos estáveis ao máximo, enquanto os lançamentos futuros podem vir já com novos custos para o consumidor.

“Para ser sincero, o que mais me preocupa não é apenas o custo, como também a reação do consumidor no mercado com todos esses aumentos de preços que acredito que ocorrerão não apenas no nosso setor, mas também nos EUA em geral”, comentou o executivo, em trecho de uma teleconferência com analistas citado pela Reuters. “Se tivermos uma megainflação nos EUA, mudanças ocorrerão do lado da demanda e, claro, os volumes cairão.”

Tênis da Adidas - Metrópoles
Mesmo em meio às tarifas impostas por Trump, a Adidas quer estabilizar os preços dos produtos que já existem. Novos lançamentos, no entanto, podem chegar ao mercado norte-americano já com valores reajustados

 

Bjørn Gulden CEO da Adidas - Metrópoles
Bjørn Gulden, CEO da empresa alemã de artigos esportivos

 

Loja da Adidas - Metrópoles
O público estadunidense deve sentir o impacto no bolso porque “quase nenhum” produto da marca, nas palavras do próprio CEO, tem fabricação nos EUA

Impacto das tarifas na Ásia

A Adidas depende de países asiáticos para abastecer o mercado norte-americano: 30% dos artigos vendidos por lá vêm do Vietnã e 23% da Indonésia. O governo Trump elevou em 20% e 19%, respectivamente, as tarifas sobre produtos desses dois países. Com isso, a carga total de impostos sobre os tênis vindos do Vietnã chega agora a 46%, enquanto os da Indonésia saltam para 43%.

Chinelos da Adidas - Metrópoles
Chinelos slide da Adidas, outro modelo da marca que faz sucesso na categoria de calçados

 

A imagem mostra uma pessoas posando com o Adidas Samba amarelo
Adidas Samba, modelo da marca com quase 80 anos de história, que se tornou um dos queridinhos do público nos últimos anos

 

Adolf Dassler, fundador da Adidas - Metrópoles
Adolf Dassler, fundador da Adidas

Números do últimos meses

Os Estados Unidos correspondem a 1/5 das vendas globais da Adidas. No trimestre encerrado em 30 de junho, a marca alemã faturou lucros operacionais acima da expectativa de 520 milhões de euros, atingindo 546 milhões de euros (R$ 3,5 bilhões). Contudo, devido às taxas e fatores como desvalorização do dólar e do yuan (moeda chinesa), a etiqueta já sofreu um impacto de “dois dígitos”, como informa a Reuters.

Aproveite para assistir ao vídeo recente da coluna com a história do Adidas Samba, modelo clássico da marca que virou um queridinho do público nos últimos anos:


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