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O PL do ex-presidente Jair Bolsonaro celebrou na sexta-feira (1º/8) o que considera ser o primeiro sinal de reação efetiva na batalha digital contra o governo Lula nas redes sociais, no contexto do tarifaço dos Estados Unidos e sanções da Casa Branca ao Supremo Tribunal Federal (STF). O resultado vem após a sigla estabelecer uma estratégia e disputar palmo a palmo, ou tuíte a tuíte, no X, a hegemonia da opinião digital sobre a Corte.
Nos bastidores, lideranças da sigla compartilharam prints do resultado da batalha digital. O termo “Brasil acima do STF” atingiu o primeiro lugar nos assuntos mais comentados de política na rede social, com 123 mil menções na tarde de sexta. Ultrapassou o “Brasil com STF”, levantado pela esquerda, que ficou no segundo lugar. Outra tag da direita – “Brasil com Bolsonaro” – foi levantada na esteira da primeira e também ganhou destaque.
Uma das máximas adotadas na estratégia foi falar menos do tarifaço e mais sobre a atuação do STF em processos polêmicos. Nessa ofensiva, os influenciadores da direita voltaram a alardear pautas com reação popular, como supersalários do Judiciário.
Segundo os caciques do PL, a reação tem a assinatura dos deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e Eduardo Gayer (PL-GO). Eles coordenam o grupo de trabalho de comunicação, estabelecido pelo partido após o ministro do STF Alexandre de Moraes impor medidas restritivas a Jair Bolsonaro, como uso de tornozeleira eletrônica e recolhimento domiciliar às noites de dias de semana, e durante fins de semana e feriados.
A ordem, no partido, é reagir imediatamente a qualquer ofensiva digital da esquerda. A sigla avalia que levou a pior nas últimas batalhas e viu, de fato, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avançar na popularidade ao apostar no discurso “ricos contra pobres” no contexto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), e também na bandeira da “soberania nacional” após os Estados Unidos anunciarem o tarifaço contra o Brasil.
Sanção a Moraes, tarifaço e Bolsonaro
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aplicou na quarta-feira (30/7) a Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes. O dispositivo é utilizado para punir estrangeiros que atentem contra direitos humanos, especialmente contra estadunidenses.
A sanção é aplicada economicamente, com:
- congelamento de bens e contas bancárias em solo ou instituições norte-americanas;
- bloqueio de qualquer empresa ou bem relacionado ao ministro nos EUA;
- proibição de cidadãos norte-americanos de fazer negócios com o ministro;
- impedimento do ministro fazer transações com empresas dos EUA, além do uso de cartão de crédito com bandeira estadunidense.
Antes, Trump anunciou que taxaria o Brasil em 50% para pressionar o STF a frear inquéritos contra Bolsonaro. Aliados apontam motivos econômicos, mas o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) tem explicitado que a sanção econômica só será retirada com o fim do que considera ser uma perseguição judicial ao pai e a aprovação do projeto de anistia aos envolvidos com o 8 de Janeiro.