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O dólar operava em baixa nesta segunda-feira (4/8), em mais uma semana na qual os investidores monitoram as notícias a respeito do tarifaço comercial anunciado pelo governo dos Estados Unidos sobre diversos países, entre os quais o Brasil.
O mercado aguarda uma possível conversa entre os presidentes dos dois países, Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para discutir as tarifas de 50% aplicadas sobre grande parte dos produtos exportados pelo Brasil para os EUA.
No cenário doméstico, os investidores repercutem os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego, além de balanços financeiros de empresas importantes previstos para esta semana.
Dólar
- Às 9h16, a moeda norte-americana recuava 0,12% e era negociada a R$ 5,538.
- Na última sexta-feira (1º/8), o dólar fechou em queda de 1,01%, cotado a R$ 5,545.
- Com o resultado, a moeda dos EUA acumula perdas de 1,01% em agosto e de 10,28% em 2025 frente ao real.
Ibovespa
- As negociações do Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (B3), começam às 10 horas.
- No último pregão da semana passada, o indicador recuou 0,48%, aos 132,4 mil pontos.
- Com o resultado, a Bolsa brasileira acumula queda de 0,48% no mês e alta de 10,1% no ano.
Tarifaço
Às vésperas da entrada em vigor do tarifaço comercial imposto pelo governo dos EUA, aumentou a expectativa dos investidores em relação a uma eventual conversa entre Donald Trump e Lula.
Na sexta-feira, o republicano afirmou que Lula pode falar com ele “quando quiser”. Trump declarou que está aberto ao contato de Lula, mas não poupou críticas ao governo brasileiro. Ao falar sobre as medidas comerciais, o presidente dos EUA disse que as pessoas que estão comandando o Brasil “fizeram a coisa errada”.
Em resposta, Lula afirmou que sempre esteve aberto ao diálogo, mas que dará uma resposta à nova tarifa imposta pela Casa Branca aos produtos brasileiros. “Sempre estivemos abertos ao diálogo. Quem define os rumos do Brasil são os brasileiros e suas instituições. Neste momento, estamos trabalhando para proteger a nossa economia, as empresas e os nossos trabalhadores, e dar as respostas às medidas tarifárias do governo norte-americano”, escreveu Lula na rede social X.
Caged
Nesta segunda-feira, o Ministério do Trabalho e Emprego anuncia os resultados do Caged referentes ao mês de junho.
De acordo com a média das projeções do mercado, o país deve ter gerado algo em torno de 175 mil vagas de emprego em junho. O piso das estimativas é de 144 mil, e o teto, de 210 mil. Já para o ano fechado, as projeções indicam a criação de 1,5 milhão de vagas – piso de 1,25 milhão e teto de 2,4 milhões de empregos.
Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a taxa de desemprego no Brasil recuou para 5,8% no trimestre encerrado em junho, após subir 7% no trimestre imediatamente anterior (de janeiro a março). Foi a menor variação registrada em toda a série histórica, iniciada em 2012.
Também foram recordes a taxa de participação na força de trabalho (62,4%), o nível de pessoas com trabalho (58,8%) e o contingente de pessoas com carteira assinada, que chegou a 39 milhões. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua).
Balanços corporativos
A temporada de balanços financeiros de empresas segue movimentando o mercado nesta semana. Hoje são esperados os resultados referentes ao segundo trimestre de companhias como Copasa, BB Seguridade, Pague Menos e Tegma.
Ao longo da semana, serão divulgados os balanços de empresas de peso como Petrobras, Itaú Unibanco, Embraer, Suzano, Klabin, Braskem, Eletrobras e Minerva.