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O CEO da Adidas, Bjørn Gulden, voltou a falar sobre um possível aumento de preço nos produtos da marca esportiva alemã para o público dos Estados Unidos. A medida, ainda sem novos valores definidos, é resultado das tarifas impostas pelo presidente estadunidense, Donald Trump, às exportações de outros países para os EUA. Com elas, os custos da empresa aumentarão em US$ 230 milhões no segundo semestre.
Vem entender o caso!

Aumento dos preços da Adidas nos EUA
Bjørn Gulden já havia falado sobre aumentar os preços para o público estadunidense em abril, dias após Trump anunciar as tarifas. O principal motivo seria o fato de que “quase nenhum” dos produtos da empresa é fabricado em solo americano. Agora, ele adiantou que a ideia é manter os preços de produtos conhecidos estáveis ao máximo, enquanto os lançamentos futuros podem vir já com novos custos para o consumidor.
“Para ser sincero, o que mais me preocupa não é apenas o custo, como também a reação do consumidor no mercado com todos esses aumentos de preços que acredito que ocorrerão não apenas no nosso setor, mas também nos EUA em geral”, comentou o executivo, em trecho de uma teleconferência com analistas citado pela Reuters. “Se tivermos uma megainflação nos EUA, mudanças ocorrerão do lado da demanda e, claro, os volumes cairão.”



Impacto das tarifas na Ásia
A Adidas depende de países asiáticos para abastecer o mercado norte-americano: 30% dos artigos vendidos por lá vêm do Vietnã e 23% da Indonésia. O governo Trump elevou em 20% e 19%, respectivamente, as tarifas sobre produtos desses dois países. Com isso, a carga total de impostos sobre os tênis vindos do Vietnã chega agora a 46%, enquanto os da Indonésia saltam para 43%.



Números do últimos meses
Os Estados Unidos correspondem a 1/5 das vendas globais da Adidas. No trimestre encerrado em 30 de junho, a marca alemã faturou lucros operacionais acima da expectativa de 520 milhões de euros, atingindo 546 milhões de euros (R$ 3,5 bilhões). Contudo, devido às taxas e fatores como desvalorização do dólar e do yuan (moeda chinesa), a etiqueta já sofreu um impacto de “dois dígitos”, como informa a Reuters.
Aproveite para assistir ao vídeo recente da coluna com a história do Adidas Samba, modelo clássico da marca que virou um queridinho do público nos últimos anos: