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As operações de resgate continuam na mina El Teniente, no Chile, após um terremoto de magnitude 4,2 ocorrido na última quinta-feira (31/7) causar o colapso de parte da estrutura e deixar cinco trabalhadores presos. A mina, considerada o maior depósito subterrâneo de cobre do mundo, pertence à estatal chilena Codelco, que reduziu suas atividades após o acidente.
O tremor, classificado por autoridades locais como um dos mais fortes na região em décadas, provocou o bloqueio das vias de acesso à área conhecida como Teniente 7, dificultando os trabalhos de resgate. Um trabalhador morreu e outros nove ficaram feridos.
“Sabemos exatamente onde eles estão e estamos realizando operações de resgate para alcançá-los. Não tivemos contato com eles desde que o acesso à área está bloqueado”, explicou Andrés Music, gerente geral da divisão El Teniente. Os trabalhadores são contratados da empresa Gardilcic, que presta serviços à Codelco.
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Avanços nas buscas
A Codelco informou neste sábado (2º/8) que a companhia avançou 16 metros (de um total de 20) na remoção de material no túnel afetado com o desabamento na mina de cobre em Rancagua, no Chile, para chegar aos cinco trabalhadores presos.
Segundo o primeiro boletim do dia divulgado pela mineradora Codelco, as equipes de resgate avançaram 9 metros na face sul e 7 metros na face norte da galeria, totalizando 16 metros lineares. A empresa informou ainda que as condições sísmicas na área permanecem estáveis, o que tem contribuído para o andamento dos trabalhos.
O CEO da mineradora, Rubén Alvarado, afirmou que mais de 100 socorristas operam ininterruptamente, sob rigorosos padrões de segurança. “O mais importante é proteger a segurança dos socorristas e garantir que cada passo adiante seja sólido”.
Questionado sobre o cronograma de resgate, o CEO afirmou que as primeiras 48 horas são críticas, embora não tenha limitado suas projeções. “Nossa prioridade é chegar até eles o mais rápido possível”.
Presidente do Chile se pronuncia
O presidente do Chile, Gabriel Boric, afirmou neste sábado (2/8), que “todas as energias” do governo estão concentradas em resgatar os trabalhadores e que nenhum recurso ou esforço deve ser poupado.
“Monitoraremos esse processo 24 horas por dia, 7 dias por semana. Avisem às famílias e a todos os chilenos que não descansaremos até encontrá-los”, afirmou o chefe de Estado.
A ministra da Mineração do Chile, Aurora Williams, anunciou que o governo determinou a suspensão temporária de todas as operações subterrâneas da mina. A medida segue o protocolo para acidentes considerados graves e visa garantir a segurança de trabalhadores enquanto as causas do colapso são apuradas.