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Expulso do PL após defender Alexandre de Moraes, o deputado Antônio Carlos Rodrigues (SP) era um dos principais interlocutores do presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, com o ministro do STF.
O deputado, que já foi ministro dos Transportes do governo Dilma Rousseff, tem proximidade com o magistrado desde os tempos em que Moraes ocupou cargos no Poder Executivo paulista.
Rodrigues, como noticiou a coluna, chegou a correr a parar falar com Moraes no início de fevereiro, quando o ministro esteve na Câmara para a sessão de abertura do ano legislativo de 2025.
O deputado expulso por Valdemar também era crítico ao projeto da anistia defendido por bolsonaristas. Ele foi o único do PL, inclusive, a não assinar o requerimento para urgência do projeto.
Em discurso no plenário sobre o assunto, Antonio Carlos Rodrigues chegou a dizer que nao ia ceder às pressões e que não guia sua vida política por “apelos do Legislativo”.
“Tenho seis mandatos e não me guio por pressões, circunstâncias ou apelos de ocasião, que são irrestritos e acelerados pelo legislativo, sem diálogo efetivo com o Judiciário. Isso compromete o equilíbrio entre os Poderes. O parlamento não pode assumir o papel de julgador sobre a pena de suprimir a atuação do Poder Judiciário”, disse Rodrigues durante discurso.
Suspeito de corrupção, extorsão, participação em organização criminosa e falsidade ideológica na prestação de contas eleitorais, Rodrigues chegou ter a prisão decretada em 2017, mas se escondeu para não ser preso.
A expulsão
O deputado foi expulso do PL em razão de uma entrevista dada à coluna na qual defendeu o ministro do STF Alexandre de Moraes e criticou Donald Trump.
Rodrigues afirmou que a decisão do presidente dos Estados Unidos de sancionar Moraes com a Lei Magnistky era “absurda” e que Trump precisava cuidar do seu próprio país.
“É o maior absurdo que já vi na minha vida política. O Alexandre é um dos maiores juristas do país, extremamente competente. Trump tem que cuidar dos Estados Unidos. Não se meter com o Brasil como está se metendo”, afirmou o parlamentar.
O deputado disse ainda à coluna que enviaria uma mensagem a Moraes prestando solidariedade pela nova sanção anunciada pelos Estados Unidos contra ele.