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Edinho Silva, ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) e ex-prefeito de Araraquara (SP), toma posse neste domingo (3) como novo presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT). O Metrópoles conversou com integrantes da sigla que acreditam que essa gestão de Edinho colocará o PT cada mais vez mais próximo do centro, com foco nas eleições gerais de 2026
O PT dará posse para Edinho e os presidentes de todos os diretórios durante evento, em Brasília, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros do PT, como a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e Fernando Haddad (Fazenda).
Quem é Edinho Silva?
- Edinho Silva tem 60 anos e é natural de Pontes Gestal, município de São Paulo.
- É filiado ao PT desde 1985. Foi prefeito de Araraquara por quatro mandatos, entre 2001 e 2008 e entre 2017 e 2024.
- Ainda em São Paulo, ele foi deputado estadual entre 2011 e 2015.
- Foi ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social no governo Dilma Rousseff.
- Edinho Silva foi eleito o novo presidente do PT ao conquistar a maioria de votos no Processo de Eleição Direta (PED), que ocorreu no começo de julho. Ele era o nome indicado pelo presidente Lula e derrotou nomes consagrados dentro do partido, como o deputado federal Rui Falcão (SP), Romênio Pereira e Valter Pomar.
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Gleisi deixou a presidência do PT em março, quando assumiu a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e o senador Humberto Costa (PT-PE) sucedeu a petista de forma interina.
Durante a gestão de Gleisi, a sigla adotou uma postura mais combativa e com a defesa de pautas mais próximas à esquerda, apesar da candidatura de 2022 com Geraldo Alckmin como vice-presidente, um dos fundadores do PSDB.
Agora, a expectativa, com Edinho Silva, é que o PT busque um posicionamento mais discreto, com menos embate e focado na aproximação de partidos mais ao centro, tentando montar uma chapa para a disputa ao Palácio do Planalto, em 2026.
Soberania brasileira
Nos últimos meses, o PT tem adotado um perfil mais combativo nas redes sociais, com a campanha “nós contra eles”, tentando retomar símbolos do patriotismo invertendo a lógica apontada pelo bolsonarismo.
A campanha tinha como foco colocar o Congresso Nacional como culpado pela injustiça social, na qual, segundo a sigla, os mais ricos pagam proporcionalmente menos impostos do que os mais pobres.
Recentemente, o PT iniciou uma campanha mais intensa contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), visto que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se afastou das atividades na Câmara dos Deputados e se mudou para os Estados Unidos, onde diz que trabalha para que as autoridades norte-americanas tomem medidas contra as instituições brasileiras.
Já na gestão de Edinho Silva, a expectativa de alguns parlamentares próximo ao novo presidente é de que o PT continue na defesa da soberania brasileira, como o governo Lula tem feito, mas tente se afastar do que chamam de “armadilhas” do bolsonarismo.
A comunicação irá refletir a linha política da nova gestão, com um posicionamento mais moderado e em defesa do governo Lula, considerado o “maior patrimônio” da sigla.