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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) usou o seu perfil na rede social X, nesta quarta-feira (30/7), para se solidarizar com a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). A parlamentar foi presa em Roma (Itália) na terça-feira (29/7) e pode ser extraditada pelas autoridades italianas para o Brasil.
Na mensagem, o filho do ex-presidente Jair Bolsonado (PL) também ataca o ministro do STF Alexandre de Moraes.
“Minha solidariedade à Deputada Federal Carla Zambelli, vítima da perseguição política no Brasil. É incrível que algum país democrático ainda siga as ordens de Alexandre de Moraes, juiz da suprema corte brasileira sancionado pelo EUA devido a violações de direitos humanos”, escreveu Eduardo.
A prisão de Zambelli foi decorrente de uma condenação, pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), em 17 de maio deste ano, a dez anos de prisão e falsidade ideológica por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A ação foi realizada com o apoio do hacker Walter Delgatti Neto, também condenado pelo crime. A pena dele foi de 8 anos.
Ainda na publicação, Eduardo faz um apelo para que Zambelli não seja extraditada para o Brasil pelas autoridades da Itália. “Eu apelo para as autoridades italianas não mandarem a parlamentar brasileira de volta ao Brasil, cedendo ao pedido de um notório violador de direitos humanos”, diz em relação a Moraes.
A deputada Carla Zambelli foi presa na terça no bairro Aurelio, em Roma, pela polícia italiana. Os agentes chegaram à localização dela após a colaboração do deputado italiano Angelo Bonelli. A parlamentar deixou o Brasil logo após a condenação e, por este motivo, era considerada foragida.
Caso Battisti
Na publicação, Eduardo, que está nos Estados Unidos desde fevereiro deste ano, ainda usa o caso do italiano Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua no país de origem, para levantar uma polêmica sobre a suposta incoerência do STF.
Battisti foi preso no Brasil em 2004, e a extradição foi acatada pelo STF, mas o então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), negou a transferência no último dia de mandato, em 2010, ato confirmado pela Corte Suprema.