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O cantor Murilo Huff, ex-namorado de Marília Mendonça, e Ruth Moreira, mãe da cantora, protagonizam um embate judicial pela guarda do pequeno Leo, de 5 anos, fruto do namoro entre os dois artistas. O famoso, porém, terá um árduo caminho na Justiça para conseguir a guarda unilateral do filho, como pede na ação. Especialistas apontam que ele terá de reunir uma série de provas contra a avó da criança.
O processo corre em segredo de Justiça e, por isso, detalhes do pedido feito por Murilo Huff ainda são um mistério. As especulações apontam para o desejo do cantor de proteger o patrimônio deixado por Marília Mendonça para seu único filho, avaliado em R$ 500 milhões.
Vale lembrar que, desde a morte de Marília Mendonça em um acidente aéreo, em novembro de 2021, o filho da artista tem guarda compartilhada. Além disso, a administração dos bens da criança está sob responsabilidade de Dona Ruth.
O caminho de Murilo Huff
De acordo com o advogado Tiago Juvêncio, Murilo Huff terá um longo caminho na Justiça para provar que é a melhor opção para o filho e precisará apresentar uma série de provas, como relatórios psicológicos, testemunhas, documentos, fotos ou laudos periciais que indiquem uma possível negligência por parte da família materna.
O profissional aponta, porém, que obter a guarda unilateral não é impossível. “Ele pode demonstrar que preenche os requisitos do art. 1.583 do Código Civil, evidenciando sua relação próxima com o filho e condições para cuidar dele, como rotina adequada e envolvimento ativo”, disse o advogado.
“Para alterar a guarda compartilhada, vigente desde 2021, Murilo Huff necessita mostrar que a mudança é benéfica, sem necessariamente afastar a família materna, como a avó Dona Ruth, conforme ele próprio declarou nas redes sociais”, ressaltou o profissional.
Provas
Antes, porém, ele precisará provar à Justiça que é capaz de cuidar do filho e que é a melhor opção para o herdeiro. Para isso, precisará reunir muitas provas. “Relatórios psicológicos, testemunhas, documentos, fotos ou laudos periciais que indiquem negligência, inadequação do ambiente ou forte vínculo com o requerente”, disse Tiago Juvêncio.
“Especificamente, pagamentos mensais, como pensão alimentícia ou despesas com educação e saúde, podem ser anexados aos autos como evidência do cuidado e responsabilidade do genitor com o filho, reforçando sua capacidade de atender às necessidades da criança”, reforçou o advogado.
O especialista ainda chama atenção para um ponto importante envolvendo este processo. “O pedido de tutela provisória indica urgência, possivelmente para atender a uma necessidade específica de Léo, mas detalhes não são públicos devido ao segredo de justiça. Assim, os fundamentos giram em torno do bem-estar da criança, capacidade do pai e justificativas para a mudança, mas sem acesso aos autos, os argumentos exatos permanecem desconhecidos”.