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Em discurso na Avenida Paulista, neste domingo (3/8), o deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) declarou guerra e elencou como inimigos o PT, o Supremo Tribunal Federal (STF) e a “mídia vendida”.
“Não é só a Paulista, é o Brasil inteiro reunido. Estamos em guerra e nada pode nos parar”, disse o deputado. “Estamos diante de guerreiros. Pessoas que não tem medo de enfrentar nem mesmo a morte”, acrescentou.
No discurso, Feliciano fez acenos ao colega da bancada paulista na Câmara Eduardo Bolsonaro (PL-SP), auto exilado nos Estados Unidos desde fevereiro deste ano. Lá, o parlamentar tem trabalhado para o governo do presidente Donald Trump aplicar sanções ao Brasil.
O filho “zero três” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve sucesso na empreitada. Em 9 de julho, o governo americano anunciou a taxação de 50% sobre produtos brasileiros exportados aos EUA. E, mais recentemente, no dia 30 de julho, o governo Trump anunciou sanções individuais ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que relatou o inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado, que teria sido liderada por Bolsonaro.
Alvo da lei Magnitsky, Moraes não pode entrar nos Estados Unidos, nem fazer transações financeiras em dólar, ou com empresas americanas. A legislação foi criada no governo de Barack Obama para penalizar estrangeiros que tenham cometido graves violações aos direitos humanos ou estejam envolvidos em grandes casos de corrupção.
Devido às sanções impostas pelos EUA, Feliciano colocou, no discurso na Paulista, Eduardo Bolsonaro no topo da lista de maiores políticos brasileiros da atualidade, ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele também exaltou o youtuber Paulo Figueiredo.
“A culpa do que está vindo dos Estados Unidos não é de Jair Bolsonaro. É do senhor Alexandre de Moraes, porque insiste em um revanchismo que não vai dar em nada. Ele não vai nos calar. Pode prender 1,2,3, mas não pode prender o Brasil inteiro”, argumentou o deputado. “Só existe uma moeda de troca. Não adianta enviar senadores aos Estados Unidos, a moeda de troca já foi dada: anistia já”, pressionou.
Na Paulista, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) também pediu pela anistia de envolvidos nas invasões às sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023. Ele citou nominalmente o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para pautar o projeto em plenário.
Ato sem Bolsonaro
Essa é a 8ª manifestação nas ruas organizada pelo núcleo duro do bolsonarismo desde que Jair Bolsonaro (PL) deixou a Presidência da República, em 2022. O ato deste domingo é o primeiro que não contará com a presença do ex-presidente. Uma das medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, determina que Bolsonaro não pode sair de casa aos finais de semana. Bolsonaro acompanahou as manifestações por vídeochamada.
Além da ausência do ex-presidente, o ato na Paulista também não contou com governadores. Tarcísio de Freitas (Republicanos) fará um procedimento médico no Hospital Albert Einstein na tarde deste domingo. Por outro lado, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), marcou presença na manifestação na Avenida Paulista.