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Acusado de abandonar Juliana Marins na trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia, o guia Ali Musthofa, de 20 anos, recordou sua última conversa com a brasileira e desabafou sobre as dificuldades que vem enfrentando desde que a turista morreu após escorregar em uma vala e cair pela fenda.
Em entrevistas a dois influenciadores — um indonésio e um brasileiro —, o rapaz contou que a publicitária contratou um “pacote compartilhado” do passeio, mesmo tendo sido oferecido um acompanhamento individual, que custa cerca de 100 dólares (R$ 560 na cotação atual), por conta de sua inexperiência. Ela, porém, recusou.
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“A Juliana era a mais lenta, vi que ela estava muito cansada. Mas, no pacote compartilhado, eu tinha seis pessoas. Os demais seguiram adiante. Fiquei preocupado com o grupo da frente porque, quando você chega e sai do cume do Rinjani, é muito perigoso”, recordou Ali Musthofa.
Última conversa
Ainda no bate-papo com o produtor de conteúdo indonésio Denny Sumargo, no YouTube, o guia ainda lembrou a última conversa com Juliana Marins: “Eu disse para ela: ‘Você pode esperar aqui. Eu só quero checar como eles estão lá na frente. Eu vou te esperar lá’. Eu esperei 30 minutos, e ela não chegou”, detalhou, antes de completar:
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Juliana Marins
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Juliana Marins
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Uma delas foi fixado em um mirante com vista para o mar e o Pão de Açúcar
Lucas Benevides/Prefeitura de Niterói4 de 20
Juliana Marins
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Juliana Marins
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Juliana Marins posa de óculos escuros e sorridentes
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Juliana Marins
Carla Sena/Arte Metrópoles/Getty Images9 de 20
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Juliana Marins pouco antes do acidente
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Juliana Marins
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Juliana Marins
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Juliana Marins
Rede social/Reprodução14 de 20
Juliana Marins
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Tragédia ocorreu no vulcão Rinjani, na Indonésia
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Reprodução/ Redes sociais17 de 20
Resgate
Reprodução/ Parque Nacional do Monte Rinjan18 de 20
Resgate de Juliana
Reprodução/ Parque Nacional do Monte Rinjan19 de 20
Resgate de brasileira
Reprodução/ Parque Nacional do Monte Rinjan20 de 20
Resgate na Indonésia
Reprodução/ Parque Nacional do Monte Rinjan
“Voltei ao último lugar e não encontrei nada, mas vi uma lanterna a 150 metros para baixo. Tive a sensação de que era a Juliana. Eu entrei em pânico”, lembrou.
Logo depois, o rapaz assumiu que gostaria de se desculpar: “Sim [tinha esperança de que ela sobrevivesse]. E também queria poder pedir desculpas a ela. Pelo menos ter a chance de dizer ‘me desculpe’”, desabafou.
Encontro com familiares de Juliana Marins
O pedido desculpa aconteceu durante um encontro com a família da brasileira: “Encontrei o pai e a irmã dela na embaixada do Brasil. Informei sobre a queda da Juliana, dei a cronologia dos fatos e pedi desculpas a eles também. Eles ficaram com raiva. Eu disse que aceito qualquer consequência. Falei com sinceridade, que fiz tudo o que pude para salvar a Juliana, mas infelizmente Deus quis diferente”, disse.
Em outra conversa, dessa vez com o influencer Brunno Tavarez, Ali Musthofa relatou ter ouvido do pai de Juliana a frase “você matou minha filha” e ter ficado em silêncio. O guia afirmou, ainda, que está afastado do trabalho e foi impedido de visitar, mesmo como turista, o Monte Rinjani.
“Agora eu não sei o que vou fazer. Eu só fico aqui em casa, no quarto, vendo vídeos. Porque eu não sei… Não sei o que fazer. Agora eu preciso esperar até que tudo esteja resolvido. E espero poder voltar a fazer trilhas no Rinjani de novo, se tudo se resolver. Sinto falta daquele lugar. Sinto falta do vulcão. Eu só queria ir lá como turista, na verdade, mas não é possível”, encerrou.