
Rewrite the content below in a natural and informative way. Keep the HTML tags:
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi à Neo Química Arena para assistir ao jogo entre Corinthians e Palmeiras, válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Essa é a primeira aparição pública do magistrado após o governo de Donald Trump aplicar, nesta quinta-feira (30/7), a Lei Magnitsky contra o ministro.
Em determinado momento, o ministro fez um gesto considerado obsceno em direção à arquibancada. O momento foi flagrado pelo fotógrafo Alex Silva, do Estadão. Rapidamente, a imagem viralizou pelas redes sociais.
Confira:
30/7/2025
Foto: Alex Silva/Estadão pic.twitter.com/PEMicvemfM
— Sam Pancher (@SamPancher) July 31, 2025
Torcedor do Corinthians, essa não é a primeira vez que o magistrado é flagrado nos jogos do clube paulista. Ao ver que estava sendo filmado Moraes disse: “Vai, Corinthians”.
Confira vídeo:
O governo de Donald Trump aplicou, nesta quarta, a Lei Magnitsky contra o ministro do STF. O nome do magistrado consta no sistema do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros, que administra e aplica programas de sanções, e também no site do Departamento de Tesouro. A lei é usada para punir estrangeiros.
Veja as imagens:
Leia também
-
Após sanções de Trump a Moraes, Lula se reúne com ministros do STF
-
Governo Lula se solidariza com Moraes e condena tarifaço de Trump ao Brasil
-
TCU dá boa notícia a Eduardo Bolsonaro em dia de sanção a Moraes
-
A reação de Elon Musk ao saber de sanções de Trump a Moraes
Moraes é alvo da legislação norte-americana que tem como objetivo punir autoridades internacionais acusadas de violação aos direitos humanos.
Na prática, as sanções da Lei Magnitsky afetam os sancionados principalmente por meios econômicos, como o congelamento de bens e contas bancárias em solo ou instituições norte-americanas. De acordo com o governo dos EUA, qualquer empresa ou bem relacionados ao ministro nos EUA estão bloqueados. Cidadãos norte-americanos também estão proibidos de fazer negócios com o ministro. Moraes não pode fazer transações com empresas do país, como usar cartão de crédito com bandeira dos EUA, por exemplo.
Em 18 de julho, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, havia anunciado a revogação de vistos de ministros do STF e de seus parentes, com a citação nominal a Moraes.
12 imagens
Fechar modal.
1 de 12
Ministro do STF Alexandre de Moraes
Igo Estrela/Metrópoles
@igoestrela2 de 12
Trump determinou sanções contra Alexandre de Moraes
Arte Metrópoles / Gabriel Lucas 3 de 12
Bolsonaro e Alexandre de Moraes
Hugo Barreto/Metrópoles4 de 12
Arte Metrópoles5 de 12
O presidente dos EUA, Donald Trump
Andrew Harnik/Getty Images6 de 12
O ministro do STF Alexandre de Moraes
Vinícius Schmidt/Metrópoles7 de 12
STF
Vinícius Schmidt/Metrópoles8 de 12
Lara Abreu / Arte Metrópoles 9 de 12
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto10 de 12
Governo Trump oferece U$1.000 para imigrante que deixar os EUA
Scott Olson/Getty Images11 de 12
Bolsonaro e Alexandre de Moraes
Hugo Barreto/Metrópoles12 de 12
Hugo Barreto/Metrópoles
Na justificativa das ações contra ministros do STF, e especificamente contra Moraes, o governo norte-americano cita o processo na Corte contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que virou réu por tentativa de golpe de Estado após perder a eleição de 2022 para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Trump chegou a dizer que a Justiça brasileira promovia uma “caça às bruxas” contra Bolsonaro.
Nesta quarta, ao publicar uma nota sobre a aplicação da lei, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, citou o ex-presidente.
“Moraes é responsável por uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos politizados — inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A ação de hoje deixa claro que o Tesouro continuará a responsabilizar aqueles que ameaçam os interesses dos EUA e as liberdades de nossos cidadãos”, declarou o secretário.
Entenda a Lei Magnitsky
Criada em 2012 durante o governo de Barack Obama, a Lei Magnitsky permite aos Estados Unidos punir estrangeiros envolvidos em corrupção ou graves violações de direitos humanos. O dispositivo surgiu após a morte de Sergei Magnitsky, advogado russo que denunciou um esquema de corrupção em seu país e morreu em uma prisão de Moscou em 2009, aos 37 anos.
Inicialmente voltada para punir os responsáveis por sua morte, a legislação teve seu alcance ampliado em 2016, para permitir que qualquer pessoa ou autoridade estrangeira suspeita de corrupção ou abusos fosse alvo de sanções.
A primeira aplicação fora do contexto russo ocorreu em 2017, durante o próprio governo Trump, quando três figuras da América Latina – Roberto José Rivas Reyes, da Nicarágua, Julio Antonio Juárez Ramírez, da Guatemala, e Ángela Rondón Rijo, da República Dominicana – foram punidas por corrupção e violações de direitos humanos.