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Qualquer pessoa que já teve um orgasmo provavelmente descreve a sensação de maneiras diferentes. Há quem sinta um calor no corpo, quem se contorça e até quem tenha vontade de chorar. Se a coluna tivesse que tentar, diria que é como um formigamento ou um “choque elétrico” acompanhados de uma sensação prazerosa. Embora muitos saibam que ter um orgasmo é algo que acontece quando o sexo ou a estimulação são realmente bons, será que todo mundo realmente sabe como ele funciona no corpo?
A ginecologista Beatriz Tupinambá explica. A expert aponta que, para chegar ao orgasmo, é necessário haver estímulo, excitação e fluxo sanguíneo na região genital. “Para ter ideia, a mulher precisa de mais ou menos 500 ml de sangue naquela região, o que indica que ela está realmente excitada e lubrificada.”
Já em relação ao homem, em contrapartida, é preciso menos, entre de 90 ml a 100 ml de sangue, em média, para acontecer a excitação.

Após o aporte de sangue na região, começam a ocorrer alterações na frequência cardíaca, na respiração e nos músculos da área pélvica, que passar a contrair, assim como o clitóris.
“Da mesma forma que o pênis, o clitóris também tem essa ereção, e você chega em um ponto máximo de tensão sexual. O cérebro, então, libera uma onda grande de neurotransmissores e hormônios, como a ocitocina e a dopamina”, complementa.
Beatriz emenda que, em seguida, as contrações do assoalho pélvico passam a ser rítmicas e involuntárias, gerando uma sensação intensa de prazer, o que se reflete em todo o corpo.
“Depois que você culmina nessa excitação sexual plena e na resolução do orgasmo, o corpo retorna gradualmente ao estado anterior; a tensão muscular, que estava naquela contração rítmica e involuntária relaxa; enquanto a pressão arterial normaliza.”
Quais são os benefícios do orgasmo?
A médica aponta que o orgasmo reduz os níveis de estresse e de ansiedade, porque aumenta a produção e a liberação de endorfinas e de ocitocina; esses hormônios dão sensação de relaxamento, reduzem o nível de cortisol e aliviam dores.

Beatriz diz, também, que a liberação de endorfina pode reduzir dores de cabeça, cólicas menstruais e síndrome da dor pélvica. Há quem sinta melhora do sono.
“Quanto mais frequentes forem os orgasmos, mais intensos são os benefícios para a saúde feminina, principalmente. A vida sexual frequente eo prazer vivido de forma consciente, liberto, sem culpa e sem repressão traz excelentes benefícios a longo prazo”, finaliza.