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O papa Leão XIV afirmou que a crise de fome na Faixa de Gaza é “grave” e fez apelos por um cessar-fogo em meio às denúncias de que a falta de acesso a comida tem levado à morte de crianças. Ele discursou sobre conflitos ao redor do mundo ao pregar neste domingo (27/7). Ao divulgar sua mensagem, o Vaticano afirmou que Israel manteve a entrega de alimentos na região “muito abaixo” do ponto de desnutrição.
“Estou acompanhando com profunda preocupação a situação humanitária extremamente grave em Gaza, onde a população civil está sendo esmagada pela fome e continua a ser exposta a violência e morte. (…) Eu renovo meu apelo de coração por um cessar-fogo, a liberação de reféns e respeito integral à lei humanitária internacional. Todo ser humano tem uma dignidade intrínseca concedida por Deus”, afirmou o papa Leão XIV após a oração de Angelus.
Como descreveu o Vaticano, a fala aconteceu no contexto de uma semana em que “o mundo viu imagens de crianças esqueléticas preenchendo alas de hospitais em Gaza” porque “por meses Israel têm mantido as entregas de comida abaixo da linha de desnutrição”, causando “a morte, particularmente, dos mais vulneráveis, crescer rapidamente”.
O papa Leão também fez apelos sobre outras guerras: “Meu coração está particularmente próximo a todos aqueles que estão sofrendo por causa de conflitos e violência pelo mundo. Que o Príncipe da Paz inspire todos a procurar diálogo e conciliação”. Ele citou especificamente “aqueles afetados pelos confrontos entre Tailândia e Camboja, especialmente as crianças e famílias desabrigadas”, além das “vítimas da violência no sul da Síria”.
Fome em Gaza
O chefe da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Médio (UNRWA), Philippe Lazzarini, afirmou na quinta-feira (24/7) que 20% das crianças na região estão passando fome. “As pessoas em Gaza não estão nem mortas nem vivas, são cadáveres ambulantes”, comentou, citando relatos de colegas no local.
“Quando cresce a desnutrição infantil, os mecanismos de enfrentamento falham, o acesso a alimentos e cuidados desaparece, a fome começa a se instalar silenciosamente. A maioria das crianças atendidas por nossas equipes está definhando, fraca e correndo alto risco de morrer se não receber o tratamento de que necessita urgentemente. Mais de 100 pessoas, a grande maioria crianças, morreram de fome segundo relatos”, escreveu num post no X.