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O secretário do Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, voltou a afirmar, nesta terça-feira (29/7), que o governo do presidente Donald Trump não pretende prorrogar o prazo para negociações com outros países sobre as tarifas comerciais anunciadas pela Casa Branca.
As taxas sobre os produtos exportados por diversos países (entre os quais o Brasil) aos EUA entram em vigor, em tese, na próxima sexta-feira, dia 1º de agosto. O Brasil é o país que foi alvo das maiores taxas.
Trump anunciou a aplicação de tarifas extras de 50% sobre todos os produtos exportados pelo Brasil aos norte-americanos. Até o momento, não houve avanço significativo nas negociações entre os governos brasileiro e dos EUA.
Os EUA também instauraram investigação comercial, aberta pelo Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR, na sigla em inglês), a pedido de Trump. O governo norte-americano afirma que a análise pretende investigar supostas práticas comerciais desleais do Brasil em relação aos EUA e cita como exemplo as recentes disputas judiciais envolvendo plataformas digitais.
China e UE são exceções
Segundo Howard Lutnick, que concedeu entrevista à CNBC, é possível que os EUA mantenham negociações com a União Europeia (UE) e a China acerca das tarifas comerciais. “Mas, para o resto do mundo, teremos tudo pronto até sexta-feira”, garantiu o secretário do Comércio norte-americano.
No último domingo (27/7), após uma reunião com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em Edimburgo (Escócia), Trump confirmou que EUA e UE chegaram a um acordo sobre as tarifas.
As tarifas de 30% impostas por Trump foram reduzidas para 15%, em formato semelhante ao que ocorreu com o Japão.
Também no domingo, em entrevista à Fox News, Howard Lutnick afirmou que a nova rodada do tarifaço de Trump entrará mesmo em vigor no dia 1º, sem possibilidade de prorrogação do prazo.
No caso de China e UEA, ainda estão em andamento conversas a respeito das tarifas impostas ao aço e ao alumínio, além de regulamentações de serviços digitais. Segundo Lutnick, essas negociações com chineses e europeus têm “características próprias”.
Tarifas “duras” para produtos farmacêuticos
Na entrevista, o secretário do Comércio dos EUA disse também que os produtos farmacêuticos foram “parte fundamental” do acordo com a UE.
“Era importante para eles que os produtos farmacêuticos fizessem parte do acordo com 15%, porque o presidente Trump apresentará nas próximas duas semanas sua política farmacêutica, e ela será mais alta”, afirmou, sem divulgar maiores detalhes.