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Nash Keen nasceu em 5 de julho de 2024, 133 dias antes da data prevista para o seu parto e com apenas 5 meses de gestação (21 semanas). Com o marco do aniversário de 1 ano, veio também o reconhecimento por parte do Guinness Book, o livro dos recordes: ele é, oficialmente, o bebê mais prematuro do mundo a sobreviver. O antigo detentor do título, Curtis Means, hoje com 5 anos, nasceu de 21 semanas e um dia.
Veja aqui um vídeo de Nash com seu certificado de recordista e momentos especiais da trajetória da família.
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O primeiro aniversário de um bebê é sempre especial, mas quando a família passa pelo medo de que a data jamais chegue, o dia se torna ainda mais mágico. Esse é o caso dos pais de Nash, a quem descrevem como “determinado, curioso e o bebê mais feliz que você já viu”.
Quando nasceu, Nash pesava apenas 283 gramas, o equivalente a uma laranja grande, e tinha apenas 24 centímetros de comprimento. Ele foi levado imediatamente para a Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (Utin) onde, de acordo com a médica responsável Amy Stanford, venceu muitos desafios críticos.
Quando nasceu, Nash tinha o pé menor que um polegar
“Apesar de todas essas dificuldades, Nash mostrou, desde o início, uma resiliência notável. Depois das primeiras semanas, que foram extremamente delicadas, ele começou a fazer um progresso estável, que foi realmente extraordinário de testemunhar”, comentou Amy em material publicado no site do Guinness.
E, agora, depois de tantos momentos difíceis e dúvidas se Nash conseguiria sobreviver, os pais orgulhosos, Mollie and Randall Keen, estão radiantes por comemorar seu primeiro aniversário.“É emocionante de tantas maneiras, sentimos orgulho, gratidão e até mesmo algumas formas diferentes de luto por termos vivido uma jornada tão diferente do que se espera. Mas, acima de tudo, é uma vitória”, disse Molly.
Início assustador
Os primeiros dias de vida de Nash foram um borrão de medo, incerteza e esperança para Molly. Cercada de máquinas, monitores e uma infinidade de termos médicos, no entanto, o cuidado e a atenção da equipe médica também ficaram marcados na memória dos pais.“Eram muitas emoções esmagadoras, mas, de alguma forma, mesmo em meio a todo aquele caos, existia sempre uma pequena fagulha de força nele que dava força para todos nós”, relembrou Molly.
Foi somente quando o bebê tinha três semanas de vida que ela pode segurá-lo no colo pela primeira vez, e a nova mãe confessou ter ficado “muito nervosa” com o momento. “Ele era tão pequenininho, eu mal conseguia senti-lo no meu peito. Além disso, estava coberto de fios e monitores. Mas no instante em que ele foi colocado no meu colo, todo meu nervosismo desapareceu, eu estava esperando por esse contato pele a pele há muito tempo e senti puro amor e alívio ao mesmo tempo”, descreveu.
Nash tinha três semanas de vida quando pôde curtir o primeiro colo da mamãe
Apesar do início assustador, a médica Amy Stanford afirma que Nash viveu períodos de progresso estável e, depois de seis meses na UTI Neonatal, ele estava, finalmente, pronto para sair do hospital. Em janeiro deste ano, Molly e Randall puderam, enfim, realizar o sonho de levar seu bebê para casa. “Estamos incrivelmente orgulhosos de tudo que Nash superou e do progresso que ele tem feito, tem sido incrível”, comemorou Molly.
Mesmo em casa, em função das complicações do nascimento prematuro, Nash ainda tem algumas necessidades médicas. Ele faz uso de oxigênio, de uma sonda de alimentação e de aparelho auditivos devido à pequena perda na audição, além de fazer acompanhamento médico especializado.
Um ano de vitórias
Em comemoração ao primeiro aniversário, Nash ganhou 70 looks novos, brinquedos educativos e fraldas, assim como a permissão de seus médicos para curtir um bolo com cobertura extra.
“Nash não é apenas um recordista — ele é um ladrão de corações. Desde o início, nossa família e nossos amigos estiveram ao lado dele, e conforme sua história se espalhava, o amor também crescia”, completou a mãe.
E Nash não é um exemplo de força apenas para a família. Amy Stanford afirmou que o bebê e sua família a ensinaram lições valiosas sobre esperança. “A resiliência e determinação de todos eles é inspiradora. Ver Nash sorrir e ouvir seus risinhos me lembra todos os dias porque é tão importante lutar por nossos pacientes e suas família, mesmo nas circunstâncias mais desafiadoras”, completou a médica.
15 imagens
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Nash posa no colo da mãe ao lado de sua placa de recordista
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Nash recebeu um certificado do Guinness, o livro dos recordes
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O bebê curtiu um bolinho de aniversário
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Nash sorri para a mãe em seu aniversário
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O aniversário foi um marco muito celebrado
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O prematuro curtiu o aniversário de um ano
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O aniversário de um ano foi, especialmente, emocionante
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No aniversário de Nash, os pais lembram de toda a trajetória
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O pequeno Nash indo para casa
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Nash ainda precisa de acompanhamento médico e faz diversas terapias de desenvolvimento
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No colo do pai, que exibe um sorriso orgulhoso pelos progressos do filho
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Nash em uma sessão de terapia de desenvolvimento
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A família celebrou o Halloween com estilo
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Nash recebendo amor e apoio da família
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Quando nasceu, Nash pesava um pouco mais do que uma laranja
GWR/Reprodução
Em qualquer caso de prematuro, especialmente os prematuros extremos, os nascidos antes das 28 semanas de gestação, como Nash, os maiores riscos estão nas primeiras horas e dias após o nascimento.
“Cuidar de um bebê nascido com 21 semanas é muito diferente dos casos típicos de prematuros. Bebês nascidos tão cedo exigem cuidados médicos altamente especializados, observação constante e monitoramento frequente, todos os minutos e horas podem fazer uma grande diferença”, disse Amy à equipe do Guinness Book.
E os esforços da médica e toda a equipe da Utin da University of Iowa Health Care, claro, não passaram despercebidos pela família. “Vocês não apenas cuidaram de Nash, mas o amaram. O trataram como família e nos incluíram em cada passo do processo”, agradeceu Molly.
“As enfermeiras que sempre passavam apenas para dar olhadinha nele, celebrar os marcos conosco como se fossem delas também, isso foi tudo para nós. Vocês transformaram um espaço assustador e estéril em algo que se parecia com um lar. Vocês foram muito mais do que uma equipe médica, se tornaram nossas pessoas, nossa família”, declarou.